Dizem que sou louco...
A loucura, longe de ser uma anomalia, é a condição normal humana. Não ter consciência dela, e ela não ser grande, é ser homem normal. Não ter consciência dela e ela ser grande, é ser louco. Ter consciência dela e ela ser pequena é ser desiludido. Ter consciência dela e ela ser grande é ser gênio.quinta-feira, setembro 28, 2006
segundo dia
Homem-Filme (Le filmeur, Alain Cavalier, 2005) **
3 Needles (Thom Fitzgerald, 2006) 0
Admiração Mútua (Mutual Appreciation, Andrew Bujalski, 2005) W/O
(sessão deu problema, mas o filme estava ótimo)
breve, possíveis comentários.
3 Needles (Thom Fitzgerald, 2006) 0
Admiração Mútua (Mutual Appreciation, Andrew Bujalski, 2005) W/O
(sessão deu problema, mas o filme estava ótimo)
breve, possíveis comentários.
quinta-feira, maio 11, 2006
FESTIVAL DO RIO
é. de volta para comentar os filmes do festival que vou assistindo. uso de estrelas de 0 a ****.
As Leis de Família (Derecho de familia, Daniel Burman, 2006) ** (bom filme)
em off começa a descrição minuciosa (porém fútil) do ambiente. burman te preparar para uma experiência aparente, superficial e hereditária. são ensinamentos pai-filho que transpassam a linha tênue entre influência e cópia (ou autoritarismo genético) e que ficam visíveis pelas metonímias usadas na sutil direção de burman. a distância entre os personagens e seus esforços para "manter as aparências" ultrapassam, às vezes, os limites do aceitável (ariel dorme vestido com roupa de trabalho). com uma direção segura, porém muitas vezes distante (assim como seus personagens são dos sentimentos), o filme te conduz por uma visão em terceira pessoa, sempre analista e crítica do próprio eu-lírico. ele não gosta do que vê. e ele vê seu pai. e ele se vê. pai-ele. a sala de aula é sua válvula de escape: lá ele disserta sobre as coisas "complicadas" da vida e libera todo (ou um pseudo-todo) sentimento de insatisfação que estava acumulado. tudo aumenta em proporções abissais após a morte de seu pai (ou do seu alter-ego), onde o protagonista se vê na difícil posição de mudar para não ter o mesmo fim que seu velho fantasma. e tudo indica que ele aprendeu a lição.
Deite Comigo (Lie With Me, Clement Virgo, 2005) 0 (com louvor)
não que esse filme mereça um comentário, mas um subtítulo (ou título alternativo, como quiser) de "a puta ruiva e o pau de mel", ahh, isso ele merece.
As Leis de Família (Derecho de familia, Daniel Burman, 2006) ** (bom filme)
em off começa a descrição minuciosa (porém fútil) do ambiente. burman te preparar para uma experiência aparente, superficial e hereditária. são ensinamentos pai-filho que transpassam a linha tênue entre influência e cópia (ou autoritarismo genético) e que ficam visíveis pelas metonímias usadas na sutil direção de burman. a distância entre os personagens e seus esforços para "manter as aparências" ultrapassam, às vezes, os limites do aceitável (ariel dorme vestido com roupa de trabalho). com uma direção segura, porém muitas vezes distante (assim como seus personagens são dos sentimentos), o filme te conduz por uma visão em terceira pessoa, sempre analista e crítica do próprio eu-lírico. ele não gosta do que vê. e ele vê seu pai. e ele se vê. pai-ele. a sala de aula é sua válvula de escape: lá ele disserta sobre as coisas "complicadas" da vida e libera todo (ou um pseudo-todo) sentimento de insatisfação que estava acumulado. tudo aumenta em proporções abissais após a morte de seu pai (ou do seu alter-ego), onde o protagonista se vê na difícil posição de mudar para não ter o mesmo fim que seu velho fantasma. e tudo indica que ele aprendeu a lição.
Deite Comigo (Lie With Me, Clement Virgo, 2005) 0 (com louvor)
não que esse filme mereça um comentário, mas um subtítulo (ou título alternativo, como quiser) de "a puta ruiva e o pau de mel", ahh, isso ele merece.
